A tensão geopolítica no Oriente Médio sempre foi um fator a ser considerado quando se planejam viagens para a região. A instabilidade na área, muitas vezes, pode afetar diretamente o turismo, especialmente em destinos de alto interesse como as viagens de cruzeiro por Israel.
Neste artigo, exploraremos então os impactos dessa decisão e como as empresas de cruzeiros têm lidado com a situação.
Veja as ações tomadas pelas companhias de cruzeiros:
Empresas de cruzeiros, operadores turísticos e companhias aéreas têm reagido de forma semelhante à instabilidade na região.
Muitas empresas alteraram itinerários e rotas para evitar áreas de conflito, e algumas chegaram até mesmo a cancelar partidas ou itinerários inteiros.
Essas mudanças podem causar impactos significativos nas operações dessas empresas, mas a segurança e o bem-estar dos passageiros estão sempre em primeiro lugar.
Além dos impactos diretos nas operações das empresas de cruzeiros, as mudanças nos itinerários também têm consequências para os turistas.
Os passageiros que planejavam visitar Israel como parte de sua viagem podem ficar desapontados com as alterações. No entanto, é importante ressaltar que essas mudanças são necessárias para garantir a segurança de todos a bordo.
As empresas estão fazendo o possível para minimizar o impacto negativo nas experiências dos viajantes, oferecendo assim alternativas atraentes e explorando novos destinos.
Veja algumas das ações tomadas por cada companhia de cruzeiro:
MSC Cruzeiros:
A empresa optou por substituir Haifa, em Israel, por Istambul, na Turquia nas oito viagens de 11 noites do MSC Sinfonia que partiriam a partir de 21 de outubro. Além disso, Rodes também foi substituída por Pireu, na Grécia (Atenas), e Limassol, em Chipre, por Izmir, na Turquia.
As três viagens de 7 noites do MSC Musica partindo de Pireu (Atenas), com datas de partida em 18, 25 de outubro e 1º de novembro também tiveram modificações em seus itinerários. Com o porto de Haifa sendo substituído por Rodes e Marmaris, na Turquia.
Norwegian Cruises:
Durante uma viagem de 11 dias de Roma a Istambul, que começou em 1º de outubro, o Norwegian Gem não realizou uma parada em Ashdod, Israel, no dia 8 de outubro. Em vez disso, o navio passou o dia no mar antes de continuar sua rota originalmente planejada.
O Norwegian Jade, que partiu em 8 de outubro para um cruzeiro de ida e volta de Atenas, cancelou as escalas programadas nos portos israelenses de Ashdod e Haifa em 11 e 12 de outubro, modificando o itinerário para a Turquia.
Oceania Cruises:
O Oceania Nautica, que estava em uma viagem de 11 dias de Haifa a Roma, iniciada em 6 de outubro, permaneceu em Haifa quando os conflitos começaram.
O navio deixou Israel no último sábado, 7 de outubro, cancelando sua parada programada em Ashdod. Quanto ao Oceania Sirena, que partiu de Atenas com destino a Istambul e planejava passar três dias em Israel, dois em Haifa e um em Ashdod, agora seguirá para Santorini, Heraklion e Mykonos, na Grécia.
O itinerário de 1º de novembro da Oceania Marina inclui dois dias em Israel, mas a companhia está revisando suas opções para esses dias.
Regent Seven Seas Cruises:
A empresa fez ajustes nos itinerários do Seven Seas Voyager para os dias 3 e 15 de outubro.
A escala da Voyager em Haifa nos dias 14 e 15 de outubro foi cancelada, e o navio seguirá para Istambul, onde a viagem será concluída.
As paradas programadas em Ashdod nos dias 16 e 17 de outubro também foram canceladas, e o navio navegará diretamente para o Cairo, chegando no dia 18 de outubro para retomar o itinerário originalmente planejado.
Celestyal Cruises:
A Celestyal anunciou a suspensão temporária das paradas em Israel até o final de novembro. A empresa decidiu temporariamente interromper as viagens para Israel no itinerário pelos Três Continentes até o final de novembro.
Royal Caribbean:
A linha cancelou a viagem de quatro dias do Rhapsody of the Seas para o Chipre grego, programada para 9 de outubro, e seu cruzeiro de cinco dias pelas Ilhas Gregas, que partiria em 13 de outubro a partir de Haifa.
O Odyssey of the Seas substituirá as escalas em Haifa por paradas nas ilhas gregas de Creta, Rodes e Bodrum, Turquia. As viagens afetadas, ambas partindo de Roma, incluem um cruzeiro de 13 dias em 2 de outubro e um cruzeiro de 12 dias a partir de 15 de outubro.
Celebrity Cruises:
O Celebrity Apex está alterando as visitas a Israel e ao Egito em viagens de 10 dias com partida em 6 e 16 de outubro. Em vez disso, fará escalas nas ilhas gregas Santorini, Mykonos e Rodes, além de Bodrum, na Turquia.
Conclusão:
Essas mudanças são uma clara demonstração de como a indústria de cruzeiros está atenta à segurança de seus passageiros e também de sua tripulação.
Gianni Onorato, CEO da MSC Cruzeiros, enfatizou que a segurança sempre foi a principal prioridade da empresa e que eles agiram rapidamente para revisar os itinerários, oferecendo assim alternativas atraentes para os meses de inverno.
A adaptação dos itinerários e a busca por destinos alternativos são estratégias vitais para garantir a segurança dos viajantes.
Em resumo, os impactos da tensão em Israel nos cruzeiros do Mediterrâneo Oriental são evidentes nas mudanças nos itinerários das viagens de Cruzeiros.
A segurança é a prioridade máxima, e as adaptações são necessárias para proteger os passageiros, bem como a tripulação.
Embora as mudanças possam causar desapontamento para alguns viajantes. É fundamental compreender que essas decisões são feitas com responsabilidade e visam garantir a segurança de todos que desfrutam das belezas do Mediterrâneo Oriental em um cruzeiro.
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